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Sean “Diddy” Combs teve sua solicitação de fiança negada pela terceira vez desde sua prisão em setembro. A decisão foi emitida pelo juiz federal Arun Subramanian, em Nova York, na quarta-feira (27), que considerou os graves crimes pelos quais o músico e produtor é acusado, incluindo tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio criminoso e obstrução de justiça. De acordo com a People, documentos do tribunal também destacaram acusações de uso de armas de fogo, ameaças e coerção como parte de uma organização criminosa da qual Diddy teria operado por décadas.
O juiz concluiu que há evidências claras e convincentes de que Combs representa um perigo para a sociedade, afirmando que “nenhuma condição ou combinação de condições será capaz de garantir a segurança da comunidade”. Entre os motivos citados na decisão, estão vídeos, mensagens de texto a vítimas e armas apreendidas com numeração adulterada. Também pesaram contra ele suas alegadas infrações durante a detenção, como o uso irregular do acesso ao telefone de outros presos e a realização de chamadas sem supervisão.
A equipe de defesa apresentou propostas para a sua liberação sob condições rígidas, incluindo a ausência de acesso a celulares e monitoramento constante em um apartamento no Upper East Side, em Nova York. Contudo, o histórico recente de suposta obstrução levou o tribunal a desacreditar essas garantias.
Diddy, que está detido desde a denúncia apresentada em setembro, já havia tido seus pedidos de fiança recusados por outros dois juízes federais, baseado, entre outros fatores, na preocupação de que ele poderia interferir no caso, tentando intimidar ou manipular testemunhas, incluindo vítimas dispostas a depor contra ele.
O julgamento está agendado para maio de 2025, e enquanto isso, as alegações incluem atos conhecidos como “freak offs”, que seriam eventos de performances sexuais que, segundo a promotoria, envolveriam pessoas coagidas ou forçadas a participar. Combs mantém sua declaração de inocência diante de todas as acusações.